A Associação Moçambicana de Reciclagem – AMOR implementa actualmente na Cidade da Beira o projecto Cidadãos Amigos do Ambiente, financiado pela União Europeia sob a linha temática CSO- LA, realizando actividades que visam responder aos objectivos traçados pela organização, bem como responder a missão de promover a reciclagem e preservação ambiental em Moçambique.

A medida em que as condições de trabalho em vários sectores passam por um perido de adaptação e readaptação face a nova pandemia que assola Moçambique e o mundo, a AMOR realiza actividades que se tornam possíveis realizar sem o comprometimento das medidas de segurança e restrições que agora regem no País. Com o relaxamento em algumas das restrições, foi possível começar uma série de actividades que previamente estavam pendentes, esperando pelo melhor momento de voltar a activa. O presente relatório apresenta as actividades implementadas pela AMOR e Parceiros referentes ao mês de Outubro.

1. Limpeza das Valas de Drenagem
No âmbito do projecto Cidadãos Amigos do Ambiente, iniciaram as actividades de limpeza das valas de drenagem nas comunidades.
Esta limpeza é feita pelas Organizações Baseadas nas Comunidades parceiras da AMOR e pretende envolver não só os membros das OBC’s como a comunidade em geral, como forma de garantir que haja maior cuidado das valas garantindo melhor qualidade no saneamento.
As limpezas irão obedecer um período de um mês de duração, tendo sido ate agora abrangidas 6 OCB’s, nomeadamente OCBdesp, CERECIDE, AMACO, AJUCRE, OJOLISC e ADCS. Estas OCB’s fazem a escala de valas ardores da sua comunidade e escalam os 3 dias de semana para a realização dos trabalhos de limpeza.
A AMOR fez a entrega do material de higiene e segurança necessário para que as OCB’s pudessem iniciar com as suas actividades. Formam entregues luvas, botas, coletes, máscaras, entre outros materias necessários para o trabalho.

2. Visita de Técnicos de Avaliação da Direção Provincial de Terra e Ambiente
Como parte do projecto Cidadãos Amigos do Ambiente, a AMOR trabalha com Organizações Baseadas nas Comunidades que gerem ecopontos comunitários em seus Centros. Alinhada as actividades do acompanhamento destes ecopontos e a parceria que a Associação Moçambicana de Reciclagem tem com as autoridades locais, nos dias 07 e 08 de Outubro de 2020 por convite da AMOR, A Direção Provincial de Terra e Ambiente (DPTA) realizou uma série de visitas às OCB’s.
A visita durou 2 dias e foram abrangidos 6 ecopontos comunitários (OCB’s) da AMOR do projecto em causa, nomeadamente: ADCS no Centro de Desenvolvimento Comunitário – CDC (Chipangara), OCDESP no 7º Bairro de Matacuane (Nova York), OJOLISC no Centro de Desenvolvimento Comunitário – CDC (Munhava Mananga), AJUCRE – Centro de Desenvolvimento Comunitário – CDC (Inhamizua), Cerecide no Bairro da Manga (Solar) e AMACO no Centro de Desenvolvimento Comunitário – CDC (Muave).
A visita tinha como agenda fazer o acompanhamento e monitoria das OCBs supracitadas, de modo a conhecer as actividades que cada associação tem levado a cabo a nível da comunidade local. A DPTA foi representada pela dra. Ndabanga Maurício e pelo dr. Carlitos Rodrigues, e teve o acompanhamento do Técnico de OCB’s da parte da AMOR, Raimundo Maceu.

3. Formação em Artes Visuais e Reciclagem
A Associação Moçambicana de Reciclagem em parceria com a Casa da Cultura da cidade da Beira, está a realizar um curso de artes visuais com enfoque para reciclagem, onde o objectivo é ensinar ao grupo de alunos melhores técnicas em matéria de reciclagem e artes visuais. Foram selecionados 20 alunos membros dos Clubes de Ambiente e Cidadania, total de uma selecção de 2 por escola secudária.
Os alunos selecionados serão os pioneiros e monitores em actividades de reciclagem na escola com os Clubes, estes terão o papel de ensinar a outros membros aquilo que aprenderá durante a formação com o Professor de Artes e Reciclagem, Francisco.
Esta formação terá uma duração de 2 meses, e decorre duas vezes por semana, num período de 4 horas por dia, na Casa da Cultura. Durante o mês de Outubro, o primeiro mês de formação, registou-se uma assiduidade de cerca da 98%, significando que os alunos quase que não perdem um dia de formação, e se acontece, têm tido
a possibilidade de inteirar-se do conteúdo aprendido na ausência.